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Alexandre de Souza Silva, 44, há mais de 20 anos mora e trabalha em Londres, de onde ajuda sua mãe e sua irmã, que residem em Porto Seguro-BA. Lá ele foi faxineiro, garçom, vendedor com credencial para atendimento à princesa Daiana e à família dela, chegando a comissário aéreo da British Airways, uma das maiores empresas aéreas do mundo. O poliglota Alexandre Silva poderia ser considerado um exemplo de latino-americano bem sucedido na Europa, tendo obtido cidadania inglesa e adquirido uma casa em Londres, paga em suaves prestações, com seus salários merecidamente recebidos em troca de trabalho digno. Com a mesma dedicação da mãe, de quem recebeu vários exemplos de trabalho social voluntário, mesmo doente, junto a adultos e crianças carentes no Brasil, Alexandre Silva chegou a salvar vidas em tragédias inglesas como a tempestade de neve que ocorreu no metrô de Londres em 30 de janeiro de 2003, carregando nos braços diversas pessoas que não conseguiam andar. Com o aumento de suas despesas devido ao agravamento da saúde de sua mãe, Alexandre Silva alugou sua casa em Londres e passou a morar com um amigo paranaense, Júlio, que sem o conhecimento de Alexandre, vinha sendo observado pela polícia britânica. Uma batida policial na casa dos amigos brasileiros encontrou 20 gramas de drogas e prendeu os dois moradores da casa. Alexandre, que acabara de chegar de uma viagem a serviço da Airways, seguiu com certa tranqüilidade para a repartição policial, confiante de que sua inocência seria facilmente comprovada. Como era de se esperar, Júlio assumiu que a droga era sua, mas surpreendentemente, não informou que Alexandre Silva nada tinha a ver com o assunto. Submetendo Alexandre a diversos vexames, exames laboratoriais, quebra de sigilo bancário e buscas em sua residência, a polícia nada encontrou no sentido de incriminar o brasileiro, mas apesar disto e de depoimentos de importantes testemunhas a favor de Alexandre, a polícia manteve o brasileiro preso sob acusação de tráfego de drogas de 6 de julho a 20 de novembro de 2009, quando determinou que ele aguardasse o julgamento em liberdade. Em completa ausência de provas, no dia 24 de fevereiro de 2010 a justiça britânica retirou de Alexandre a acusação de tráfico de drogas e o acusou de conspiração contra os ingleses, condenando-o a 7 anos de reclusão, por decisão do juiz Peter Clarke. Esta sequência de notícias caiu como bombas na digna família porto-segurense, que tem Alexandre Silva como cidadão e filho exemplar, injustamente preso em um país tão distante, onde mora com dupla cidadania. Depois do julgamento, em carta manuscrita, Júlio assumiu toda a culpa sobre o flagrante, deixando clara a inocência do baiano, cabendo agora, segundo a professora Sonali Silva, irmã da suposta vítima, a revisão do julgamento do caso e uma ação de indenização contra o Estado britânico, por calúnia, difamação e danos morais. Segundo informações da professora, o que está dentro dos limites da Justiça brasileira está sendo feito. “Peço que se faça o que for necessário para que seja revisto o caso, urgentemente, junto a Embaixada do Brasil, em Londres”, suplica Sonali, agradecendo a todos que estão colaborando e torcendo pela liberdade de Alexandre, inclusive por meio de um “abaixo assinado” requerendo a revisão do julgamento, já com mais de 3.000 assinaturas. O caso de Alexandre é mais um na lista de equívocos de autoridades londrinas contra brasileiros que trabalham na Inglaterra. Em 2005, confundindo o eletricista Jean Charles com o etíope Hussain Osman, Jean Charles foi assassinado sem nenhum direito de defesa. O crime ocorreu duas semanas depois dos atentados de 7 de julho daquele ano, em Londres. Apesar de reconhecer a "fatalidade", a polícia britânica defendeu seus subordinados e atribuiu os erros da operação a "equívocos" cometidos pelo brasileiro, como ter fugido ao ver os oficiais e ter seu visto vencido. “Com Alexandre, nem isto”, garante Sonali. (José Edson de Vasconcelos, jornalista DRT BA 241, com informações da professora Sonali Silva, irmã da suposta vítima.) |
Até onde vai a falta de integridade de uma sociedade? Até onde podemos ser inconsequentes ou irresponsáveis diante do julgamento de uma pessoa de bem? Buscamos essas respostas 24h por dia. Estamos falando de um cidadão brasileiro chamado Alexandre de Souza Silva, filho da senhora Ivone dona da Estalagem da Ivone --- Escrito pelo colunista: Rafael Santos
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Preso na Inglaterra, trabalhador baiano diz ser vítima de injustiça.
A história de Alexandre de Souza Silva -
Noção, Razão ou inconsequência?
A história de Alexandre de Souza Silva:
Escrito pelo colunista: Rafael Santos
Escrito pelo colunista: Rafael Santos
Até onde vai a falta de integridade de uma sociedade? Até onde podemos ser inconsequentes ou irresponsáveis diante do julgamento de uma pessoa de bem? Buscamos essas respostas 24h por dia. Estamos falando de um cidadão brasileiro chamado Alexandre de Souza Silva, filho da senhora Ivone dona da Estalagem da Ivone. Alexandre é conhecido em Porto Seguro como um cidadão de bem e que ajudar as entidades da cidade, como escolas, eventos festivos como, por exemplo, a Festa das Nações trazendo à oportunidade de conhecer a cultura de varios paízes, em especial a Inglaterra. Sua integridade seu caráter profissional foram reconhecidos pelas empresas em que ele trabalhou, por exemplo, a Library, Harvey Nicholson, onde foi escolhido entre vários funcionários para servir a princesa Diana e seus filhos, demonstrando um grande comprometimento com seu trabalho, em seguida conseguiu entrar numa das maiores empresas do mundo, a British Airways, que demonstra um grande comprometimento com seu trabalho e integridade, pois trabalhar nessa empresa requer uma lisura a toda prova.
No dia 30 de janeiro de 2003 Alexandre se postou como um grande herói salvando vidas numa tempestade de neve foi voluntário numa missão na África do Sul junto com Médicos Sem Fronteiras para salvar vidas numa guerra de grupos étnicos, salvando duas vidas. Outro caso foi dentro do metrô, uma senhora que passava mal do coração, prestou os primeiros socorros e a segunda num vôo da British, igualmente prestando os primeiros socorros.
Alexandre sempre cuidou de sua irmã Ana Carolina de sua mãe Ivone, uma senhora cuja saúde está muito debilitada, mesmo assim ainda tem forças para ajudar as crianças pobres de Porto Seguro. Alexandre decidiu alugar sua casa e foi morar com um conhecido chamado Julio, onde estava morando há dez dias, no novo endereço acabou sendo preso por trafico de droga. A polícia Inglesa estava pesquisando já algum tempo a vida de Julio. Alexandre foi preso juntamente com Julio, já que foi encontrada no apartamento 20g de drogas ilícitas.
Alexandre alega em sua defesa, inocência total, pois desconhecia essa faceta de Júlio. Ambos foram julgados e condenados e continuam presos.
Após as sentenças Julio mandou uma carta para a Corte inocentando Alexandre, dizendo que a droga era dele e ele era o culpado. Quem o conhece bem sabe perfeitamente que Alexandre é inocente, pois jamais se envolveu com drogas ou coisas erradas.
Nós pedimos clemência e justiça para acabar com esse sofrimento, essa tristeza e sair desse pesadelo. A família e os amigos pedem que o caso seja acompanhado pelas autoridades Brasileiras representadas na Inglaterra e que a justiça seja feita. Sua família luta incessantemente para que possam ter novamente Alexandre em seus braços e que ele volte à sociedade para continuar a ser o bravo homem que sempre foi.
A família está pedindo a todos os amigos, conhecidos e simpatizantes que subscrevam um abaixo- assinado que será levado até Embaixada da Inglaterra pedindo justiça a esse grande brasileiro e Portosegurense.
Ajude a libertar um inocente chamado Alexandre de Souza Silva.
Colunista: Rafael Santos
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